Por que visita de Celso Amorim à Ucrânia pode melhorar posição de Lula na reunião do G7
A visita de Celso Amorim à Ucrânia deve reduzir a percepção de potências ocidentais de que o Brasil se aproximou demais da posição de China e Rússia em relação à guerra no país do Leste Europeu e perdeu condições de neutralidade para levar adiante seu plano de criar “um grupo da paz” capaz de negociar o fim do conflit, avaliam analistas e diplomatas estrangeiros ouvidos pela BBC News Brasil.
O timing da visita de Amorim é especialmente relevante para melhorar as condições de negociação de Lula, que chegará a Hiroshima, no Japão, no dia 19, para participar de reuniões com o G7 . Esta é uma função que europeus e americanos já sinalizaram que gostariam de ver o Brasil desempenhar, segundo Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas .
Dias mais tarde, recebeu em seu gabinete, em Brasília, o chanceler russo Sergey Lavrov. Na ocasião, Lavrov disse, sem ser corrigido pelo chanceler brasileiro, Mauro Vieria, que Brasil e Rússia compartilhavam entendimento semelhante sobre a guerra. Tão logo o governo Lula começou, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, foi a Brasília tentar convencer o presidente brasileiro a vender munições à Alemanha que mais tarde seriam repassadas à Ucrânia.
A sequência de derrapadas de Lula no tema foram uma “surpresa negativa” para americanos e europeus. Os Estados Unidos foram mais claros na reação. E complementou: "‘Os Estados Unidos e a União Europeia trabalham juntos, como parceiros de uma ajuda internacional. Estamos ajudando a Ucrânia em exercícios para legítima defesa”.
A ida de Celso Amorim à Kiev melhora a posição diplomática do Brasil, relataram assessores de Lula, e o presidente pretende ainda ganhar a atenção de europeus e americanos para tentar ajudar a Argentina a negociar sua dívida com o Fundo Monetário Internacional .
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