Novo estudo demonstra que o consumo regular de café cafeinado e sem açúcar está associado a um risco menor de desenvolver Alzheimer, Parkinson e outras demências.
O café, um hábito diário para milhares de brasileiros, pode ser um aliado na proteção contra a demência , segundo um novo estudo publicado na revista científica American Journal of Clinical Nutrition. A pesquisa, que analisou registros de saúde de 204.847 pessoas entre 40 e 69 anos, revelou que o consumo regular de café, especificamente café cafeinado e sem açúcar , está associado a um risco menor de desenvolver doenças como Alzheimer , Parkinson e outras demência s.
Os participantes foram divididos em cinco grupos, com base na quantidade de café consumida por dia: não consumidores, 0 a 1 xícara, 1 a 2 xícaras, 2 a 3 xícaras e mais de 3 xícaras. Comparados aos não consumidores, todos os grupos que bebiam café regularmente apresentaram menor probabilidade de desenvolver demência. O grupo que consumiu 3 xícaras por dia demonstrou a maior significância estatística, ou seja, apresentou o menor risco de desenvolver a doença. Os cientistas concluíram que a maior ingestão de café com cafeína, sem açúcar, foi associada a riscos reduzidos de Alzheimer, demências relacionadas e Parkinson. Essa proteção, no entanto, não foi observada para café adoçado com açúcar ou adoçado artificialmente. De acordo com os pesquisadores, a cafeína pode possuir propriedades que protegem o cérebro contra a demência, enquanto o açúcar e os adoçantes artificiais podem interferir nos benefícios da cafeína. Apesar dos resultados promissores, a análise sobre como a cafeína exerce sua proteção no cérebro ainda está em curso. A recomendação dos cientistas é consumir café sem açúcar e com cafeína para proteger o cérebro contra doenças neurodegenerativas
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