O Brasil enviará sua embaixadora em Caracas para a posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em 1º de dezembro de 2024. A decisão do governo brasileiro reflete uma busca por manter um canal de comunicação com o país. A representação diplomática não será elevada, indicando que as exigências brasileiras não foram atendidas.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , discursa com apoiadores durante um comício em Caracas, em 1º de dezembro de 2024. O Brasil deve enviar sua embaixadora em Caracas. Na semana passada, o UOL revelou com exclusividade que a decisão do Planalto era a de não enviar ministros ou uma delegação de Brasília, e optar pela representante do país na Venezuela. De acordo com o Itamaraty, o convite dos venezuelanos foi confirmado nesta terça-feira.
O Brasil deve ser representado pela embaixadora do Brasil em Caracas, Glivania de Oliveira. Brasília busca, assim, manter uma porta aberta com o presidente venezuelano para que possa mediar uma eventual saída política para a crise. Mas não eleva sua representação, numa sinalização de que as condições colocadas pelo Brasil não foram atendidas. Em julho de 2024, a eleição em Caracas foi concluída com o anúncio por parte de Maduro de que teria sido o vencedor para mais um mandato como presidente. A oposição denunciou uma fraude e insistiu que seu candidato, Edmundo González, teria vencido. O governo brasileiro evitou falar em fraude. Mas insistiu que não reconheceria a eleição enquanto as atas com os resultados não fossem apresentadas. Os documentos nunca foram publicados e uma crise diplomática se instaurou entre Brasília e Caracas. O governo Maduro chegou a atacar o assessor especial de Lula, Celso Amorim, e acusou a diplomacia brasileira de estar a serviço dos interesses americanos.Brasil, Colômbia e México chegaram a ensaiar uma articulação para evitar uma nova onda de violência na Venezuela. Mas os esforços fracassaram. Nos últimos dias, a nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou que seu governo também estará presente em Caracas para a posse. Mas não definiu se enviará uma missão oficial de sua capital ou se apenas o embaixador na cidade venezuelana será o representante.A questão venezuelana, porém, divide a sociedade civil no Brasi
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