Venezuela: os opositores de Maduro refugiados há 9 meses em embaixada sob custódia do Brasil

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Eles foram à embaixada sob custódia do Brasil em março, depois que a Procuradoria da Venezuela os acusou de crimes como 'conspiração' e 'traição à pátria'.

Os venezuelanos refugiados há 9 meses em embaixada sob custódia do Brasil: 'Maduro sabe que somos civis desarmados e indefesos'Claudia Macero , Pero Urruchurtu e Magalli Meda são três dos opositores refugiados na Embaixada argentina em Caracas desde o mês de março. A imagem é de 1º de agosto

A Argentina admitiu em um comunicado que os acolheu "com base na inviolabilidade consagrada na Convenção de Viena , da qual as duas nações, Argentina e Venezuela, são signatárias".revogou a autorização concedida aos diplomatas argentinos para que permanecessem no país. As autoridades defendem que, na sede diplomática, os refugiados planejaram supostos atos terroristas.

Já o Ministério Público venezuelano afirmou que Mottola, que foi ministro dos Transportes e Comunicações durante a presidência de Carlos Andrés Pérez, na década de 1990, saiu da embaixada e se apresentou voluntariamente às autoridades no dia 19 de dezembro.

Em março, a Procuradoria-Geral da Venezuela emitiu uma ordem de prisão contra todo o grupo. O órgão os acusava de estarem vinculados a supostos atos de violência para desestabilizar o governo. Eugenia Olavarría declarou que estava mentalmente preparada para o caso de que sua mãe precisasse buscar refúgio, mas não para "o primeiro assédio, em 29 de julho, quando a embaixada foi cercada".

"Veio um veículo da Corpoelec, a empresa do Estado responsável pela eletricidade, e simplesmente levou os fusíveis. Uma empresa estatal se prestou a assediar e cortar os serviços para uma embaixada. Acredito que esta seja a maior prova de violação da Convenção de Viena."O Ministério de Relações Exteriores da Argentina denunciou a "perseguição" à sua sede diplomática.

"Hoje consegui falar com ela às quatro da manhã, horário dela, quando é ligado o aparelho ... para ver se ela conseguiria lavar o rosto", conta Eugenia Olavarría. "Quando o aparelho acaba, ela não pode falar. Os dados são complicados.""Havia motociclistas das empresas privadas que faziam delivery , mas que, agora, não querem atender aos pedidos de alimentos, de remédios", explica ela.

"Eles ficam cada vez mais isolados", diz Eugenia Olavarría Meda. "São ameaçados de todos os lados. Estão apenas sobrevivendo. Tenho vergonha até de perguntar como eles limpam os pratos.", transmitido pela TV estatal venezuelana VTV, o ministro Cabello comentou sobre "a farsa dos asilados na embaixada argentina".

"O procedimento, segundo a denúncia nas redes sociais, teria sido realizado por funcionários da Direção Geral de Contrainteligência Militar ", segundo informou a imprensa local. "O governo venezuelano não só negou os salvo-condutos, mas também adotou ações de perseguição inaceitáveis: corte de luz, água, impedimento de entrada de alimentos, presença de funcionários do regime nas proximidades", destacou o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Gerardo Werthein, em uma sessão especial da Organização dos Estados Americanos , convocada especialmente para discutir a...

Esta não é a primeira vez em que um político de oposição requer asilo em uma embaixada na Venezuela. Ocorreu o mesmo com o ex-deputado Freddy Guevara, na Embaixada do Chile, e o político de oposição Leopoldo López, na da Espanha. Mas este caso parece diferente. Até 13 países, incluindo o Chile, República Dominicana, El Salvador e Estados Unidos, apresentaram à OEA uma declaração conjunta, exigindo a "concessão imediata" destes documentos."Não irão nos pressionar. Hoje, acredito que saiu a resposta do governo na Venezuela: negado. Não há salvo-condutos para aqueles que não amam esta pátria.

Olavarría também conta que sua mãe se sente culpada pela situação da família. "Minha avó está no exílio; meu pai, escondido. Esta é uma grande ruptura familiar." "Fizemos um apelo à comunidade internacional para chegar a uma saída dentro do Direito Internacional. É nosso direito, pela Convenção de Viena, em caso de asilo."

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