Opinião | 'Na política contemporânea bolsonarista, o aparelho administrativo estatal foi cooptado por atores de práticas patrimonialistas', analisa a professora Ana Paula Lemes de Souza, da FDSM-MG). Leia o artigo completo:
O anúncio de Jair Bolsonaro de que pretende nomear o filho, Eduardo Bolsonaro, atual deputado federal, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América, confirma uma série de atitudes que pautam a “gran famiglia” Bolsonaro. Segundo a presidência, a nomeação já está decidida, pendente apenas o aceite por parte de Eduardo Bolsonaro, atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Deputados.
Por trás da Casa-grande ou, ainda, no seu coração, o trabalho escravo, estrutural e estruturante nessa lógica perversa que, ao se debruçar sobre a história, é retomada como uma cena em preto e branco: o presente repetindo o passado em novas roupagens, pois, na colonização, a unidade produtiva – o capital – abraçou a política, a força motriz poderosa para constituição e emparelhamento da aristocracia colonial no poder.
A família patriarcal Bolsonaro, assim como os colonos, quer ofertar os bens à iniciativa comercial, agressiva e extrativista. Dona de escravos, diz-se dona das, assume-se como autoridade maior.
Brasil Últimas Notícias, Brasil Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Bolsonaro volta a defender filho na embaixada dos EUA: 'frita hambúrguer' - Carta CapitalO presidente exaltou as qualificações de Eduardo para ocupar o cargo de maior prestígio na diplomacia brasileira
Consulte Mais informação »
Damares Alves defende Eduardo Bolsonaro em embaixada: 'Menino culto' - Carta CapitalEntre as qualificações do filho do presidente, ministra dos Direitos Humanos citou a aprovação no vestibular da UFRJ
Consulte Mais informação »
'Da minha parte, está definido', diz Bolsonaro sobre indicação do filho Eduardo para embaixada nos EUAPresidente declarou, contudo, que ainda há um 'caminho todo' pela frente, como a consulta aos Estados Unidos sobre a indicação e a análise do nome de Eduardo pelo Senado.
Consulte Mais informação »
Nomear filho para embaixada seria impensável na Europa, dizem analistas - Carta CapitalAnalistas europeus veem indicação como comportamento autocrático e se dizem preocupados com a democracia no Brasil. Confira -
Consulte Mais informação »