O Japão se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 60% até 2035 e em 73% até 2040, alinhando-se com o objetivo global de 1,5°C de aquecimento global. O país também planeja tornar as fontes renováveis sua principal fonte de energia até 2040, apesar de atualmente possuir a matriz energética mais poluente do G7.
O Japão estabeleceu uma meta ambiciosa de redução de 60% nas emissões de gases de efeito estufa até 2035, em comparação com os níveis de 2013, segundo informações do Ministério do Meio Ambiente japonês divulgadas nesta terça-feira (18, data local). O país também propõe reduzir as emissões em 73% para o ano fiscal de 2040, que inicia em abril, como parte de sua nova Contribuição Determinada a Nível Nacional ( NDC ), um compromisso voluntário a ser enviado à ONU.
Sob o Acordo de Paris, cada nação se compromete a apresentar reduções mais ambiciosas de emissões de gases de efeito estufa causadores do aquecimento global até 2035, detalhando as ações para alcançar essa meta. Cerca de 200 países, incluindo o Japão, se comprometiam a apresentar seus novos planos até 10 de fevereiro, mas apenas 10 o fizeram dentro do prazo, segundo dados da ONU.O ministério japonês afirmou que as 'metas ambiciosas estão alinhadas com o objetivo mundial de 1,5°C e no caminho para o zero líquido até 2050'. O Japão também aprovou nesta terça-feira seu mais recente Plano Estratégico de Energia, que inclui a intenção de tornar as fontes renováveis o principal recurso de energia até 2040. Apesar de ter a quarta maior economia do mundo, o Japão possui a matriz energética mais 'suja' dos países do G7, segundo ambientalistas
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