Um filme de ação angustiante que imagina os EUA mergulhados em uma guerra civil é o lançamento mais controverso do ano até agora – e gerou fortes reações antes mesmo das pessoas assistirem.
O diretor do filme, Alex Garland, nos coloca no centro de uma batalha de revirar o estômago e que parece muito real, especialmente à luz da violência noNo entanto, o “coração” do filme não está na política dos EUA. A trama dinâmica, na verdade, é mais sobre o importante papel dos jornalistas como testemunhas da guerra.
Atirar no outro lado porque é o outro, matar por xenofobia ou simplesmente por despeito – esse é o perigo queGarland fez um filme de guerra que é antiguerra, um filme político determinado a ser apartidário. Acima de tudo, é um alerta assustador e crível para os EUA e, por extensão, para todos os países.
Jessie , uma jovem e talentosa aspirante a fotojornalista que idolatra Lee, também entra no carro, juntando-se à jornada cada vez mais perigosa. E não pode ser coincidência que uma cena se passe numa base militar das Forças Ocidentais em Charlottesville, Virgínia, local onde supremacistas brancos fizeram uma manifestação violenta em 2017. O próprio nome da cidade agora remete à divisões políticas.
Garland tentou explicar a aliança desconcertante entre os Estados do Texas, de tendência conservadora, e da Califórnia, de tendência progressista - o que não é feito no filme. Na melhor das hipóteses, porém, o conceito dessa aliança é extremamente idealista, e idealismo não é o que o filme passa. O quase-realismo é o seu ponto forte, e mostrar uma colaboração tão improvável não contribui para reforçar essa qualidade.
Comentários semelhantes, todos verdadeiros, continuam sendo feitos em várias entrevistas com o elenco, reforçando a recusa do filme em tomar partido. "Este presidente é um fascista", disse ele, acrescentando que não sabia quantas pistas a mais ele teria que dar.
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