Arcos vulcânicos continentais como o dos Andes e da Península de Kamchatka (Rússia) tiveram papel destacado na emissão e remoção de CO2 nos últimos 400 milhões de anos
. Isso permitiu que eles identificassem as interações dominantes dentro do sistema terrestre e como elas evoluíram ao longo do tempo.
A equipe descobriu que os arcos vulcânicos continentais foram o fator mais importante na intensidade do intemperismo nos últimos 400 milhões de anos. Hoje, os arcos continentais são formados por cadeias de vulcões, por exemplo, nos Andes, na América do Sul, e na Cordilheira das Cascatas, nos Estados Unidos. Esses vulcões são alguns dos recursos de erosão mais altos e mais rápidos da Terra.
O intemperismo químico global tem sido dominado por arcos vulcânicos nos últimos 400 milhões de anos . Crédito: Tom Gernon, Universidade de SouthamptonMartin Palmer, professor de Geoquímica na Universidade de Southampton e coautor do estudo, disse: “É um ato de equilíbrio. Por um lado, esses vulcões bombearam para fora grandes quantidades de COatmosférico.
O estudo lança dúvidas sobre um conceito antigo de que a estabilidade climática da Terra ao longo de dezenas a centenas de milhões de anos reflete um equilíbrio entre o desgaste do fundo do mar e os interiores continentais. “A ideia de tal cabo de guerra geológico entre as massas de terra e o fundo do mar como um fator dominante do desgaste da superfície da Terra não é suportada pelos dados”, afirmou Gernon.
“Infelizmente, os resultados não significam que a natureza nos salvará das mudanças climáticas”, prosseguiu Gernon. “Hoje, os níveis de COatmosférico são mais altos do que em qualquer momento nos últimos 3 milhões de anos, e as emissões causadas pelo homem são cerca de 150 vezes maiores do que as emissões de COvulcânicas.
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