Dados apurados em 2023 pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ mostram um aumento de 76% nos casos de LGBTfobia nos estádios brasileiros em relação ao ano anterior. Torcedores LGBT+ afirmam não se sentirem seguros nas arquibancadas e não assistem às partidas de forma organizada.
Cantos homofóbicos, provocações e até agressões físicas não são novidade no futebol brasileiro – contra a torcida rival, vale tudo. Para torcedores LGBT+, no entanto, a violência pode estar na cadeira ao lado. De janeiro a novembro, o Brasil registrou ao menos 66 casos de LGBTfobia ligados ao esporte – o equivalente a um ataque a cada cinco dias. Dados apurados em 2023 pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, reforçam um cenário de LGBTfobia crescente nos estádios brasileiros .
Em 2022, o país registrou 74 ocorrências, um aumento de 76% em relação ao ano anterior, quando os campeonatos voltaram a contar integralmente com a participação das torcidas em jogo durante a pandemia. Com a vida em jogo e a violência em campo, 17 das 21 torcidas e coletivos esportivos LGBT afirmam não assistir às partidas de forma organizada por não se sentirem seguros nas arquibancada
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