Nove meses após a morte da mulher, Alexandre Mello ainda espera por justiça
, jovem morta aos 23 anos durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal na Rodovia Washington Luís, Alexandre Mello ainda espera por justiça. Os quatro policiais rodoviários federais que atiraram e mataram a estudante foram denunciados pelo Ministério Público Federal à Justiça por homicídio qualificado. Na denúncia, o MPF também pediu a prisão preventiva dos agentes.
— Não teve blitz, não teve nada. Simplesmente fuzilaram meu carro — afirma Alexandre, que aguarda resolução do processo contra os quatro agentes da PRF envolvidos no caso. Se condenados, os agentes podem pegar até 30 anos de prisão. Além de homicídio, eles ainda foram acusados de cometer fraude processual, tentativa de homicídio e lesão corporal grave na modalidade culposa, já que um dos tiros atingiu um Corsa Max que também seguia pela Washington Luiz, ferindo a diarista Claudia dos Santos, que sobreviveu, mas precisou ficar afastada do trabalho.
Minutos depois, os agentes ligaram o giroflex e, sem que houvesse tempo para ordem de parada ou qualquer outra forma de abordagem policial adequada, iniciaram a sequência de oito disparos de fuzil. Sete deles atingiram o automóvel e um tiro acertou Anne Caroline.
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