Yelitza, refugiada venezuelana, organiza um lanche natalino no Morro do Banco, Rio de Janeiro, para reunir crianças de imigrantes venezuelanos e partilhar a cultura de seu país. O evento visa manter vivas as tradições venezuelanas e oferecer apoio à comunidade de refugiados.
A venezuelana Yelitza reúne filhos de refugiados como ela para um lanche com comidas típicas de seu país de origem — Foto: Agência O Globo / Alexandre CassianoRefugiados no Rio se unem para celebrar o Natal com comidas típicas de seus países, mantendo suas raízes e solidariedade. Yelitza, venezuelana, guia famílias e compartilha cultura. Outras nacionalidades como haitianos e nigerianos também partilham tradições e auxiliam comunidades.
— Trabalho o ano inteiro ajudando compatriotas que escolheram vir para o Rio. Para as crianças, sou voluntária para contar a história da Venezuela, ensinar espanhol e outras coisas da cultura do país. É preciso que preservem suas raízes, mesmo aquelas crianças que já nasceram aqui. Nunca vou esquecer quem eu sou, de onde vim — diz Yelitza, que trabalha em uma ONG que presta assistência para os refugiados.
Na tradição venezuelana, quem entrega os presentes não é Papai Noel, mas o menino Jesus. Nos lares do país vizinho, são montados presépios em que a figura de Cristo recém-nascido é colocada na manjedoura minutos antes da meia-noite. Na celebração venezuelana no Morro do Banco, faltou dinheiro para a compra de imagens que representassem José, Maria, Jesus, o anjo e os três Reis Magos.
A nigeriana Latifa Efae Hassan, de 45 anos, fugiu de sua terra natal há uma década, com três filhos. Hoje mora em Vila Isabel, teve mais dois filhos e conquistou boa clientela vendendo comida típica na feira da Glória, entre outros pontos da cidade. Educada sob os preceitos do islamismo, considera o Natal um dia como outro qualquer, mas não perde o mais importante de vista: para ela, a preocupação com o próximo não pode se limitar a uma data.
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