O Ministério Público venezuelano anunciou a soltura de mais 110 pessoas detidas após as eleições de 2024, totalizando 2.006 liberdades concedidas. As solturas fazem parte de um processo de verificação de casos de pessoas acusadas de crimes relacionados aos protestos pós-eleitorais.
O Ministério Público da Venezuela anunciou na segunda-feira, 28 de fevereiro de 2025, a aprovação de 110 novas solturas de pessoas detidas no contexto da crise pós-eleitoral venezuelana. As solturas fazem parte de um 'processo de verificação' que já resultou em 2.006 liberdades concedidas até o momento.
As prisões ocorreram após a posse do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato, em meio a alegações de fraude eleitoral e protestos da oposição que deixaram um saldo de 28 mortos, cerca de 200 feridos e mais de 2.400 detidos.O Ministério Público venezuelano afirmou que os 'benefícios processuais' são concedidos após uma 'verificação constante' de casos de pessoas 'ligadas a atos violentos e criminosos praticados após o processo eleitoral de 28 de julho'. Entre os detidos, muitos eram acusados de 'terrorismo', 'incitação ao ódio' e outros crimes, e estavam presos em unidades de segurança máxima. Entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, quatro pessoas morreram sob custódia do Estado venezuelano. Geralmente, os presos soltos são colocados em liberdade condicional. Vale destacar que, entre os presos libertados, quase cem eram menores de idade
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