As vendas no varejo dos Estados Unidos aumentaram inesperadamente em novembro, impulsionadas por uma aceleração nas compras de veículos automotores, indicando uma economia forte no final do ano.
As vendas no varejo nos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado em novembro, impulsionadas por uma aceleração nas compras de veículos automotores, em linha com o forte impulso econômico no final do ano. As vendas no varejo registraram um crescimento de 0,7% no mês passado, em comparação com um aumento revisado para cima de 0,5% em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira (17).
Economistas consultados pela Reuters prevêam um avanço de 0,5% nas vendas no varejo, que representam principalmente bens e não são corrigidos pela inflação, após o aumento de 0,4% relatado anteriormente em outubro. As estimativas variaram de uma queda de 0,1% a um salto de 1,0%. A resiliência do mercado de trabalho, com demissões historicamente baixas e forte crescimento salarial, está sustentado os gastos dos consumidores e impulsionando a expansão econômica. As contas sólidas das famílias também contribuem para o aumento dos gastos, assim como suas poupanças. O sólido aumento nas vendas no varejo ocorreu apesar do Dia de Ação de Graças ter sido celebrado tardiamente, o que adiou a Cyber Monday para dezembro, e se manteve consistente com um forte início da temporada de compras de fim de ano. Isso aconteceu apesar de um fator sazonal menos favorável, o modelo que o governo utiliza para eliminar as flutuações sazonais dos dados. Autoridades do Federal Reserve iniciam nesta terça-feira dois dias de reuniões de política monetária e espera-se que diminuam a taxa de juros em 25 pontos-base na quarta-feira, a terceira redução nos custos de empréstimos desde que o banco central americano iniciou seu ciclo de aperto em setembro. As vendas no varejo fortes se somaram às leituras mais aquecidas da inflação nos últimos meses, sugerindo que o Fed poderia pausar os cortes nos juros em janeiro
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