Em cinco anos e quatro, o caso já passou pelas mãos de investigadores da Polícia Civil e da Polícia Federal, sempre com o Ministério Público do Rio (MPRJ) também à frente. Cinco delegados da Polícia Civil e um da PF já coordenaram os trabalhos
A investigação teve início conturbado, com a Polícia Civil seguindo a linha de que o miliciano Orlando de Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, seria o autor do crime, e o ex-vereador Marcello Siciliano, o mandante. A apuração da PF afastou de vez essa possibilidade.
Um telefonema anônimo para a Delegacia de Homicídios da Capital trouxe a informação de que o autor do crime era Lessa e, a partir daí, o ex-sargento da PM passou a ser o alvo. Investigadores e promotoras conseguiram a quebra do sigilo de dados telefônicos e telemáticos dos celulares e computadores de Lessa e Élcio, descobrindo que os suspeitos fizeram buscas em nome de Marielle.
Numa segunda etapa, depois da prisão de Lessa e Élcio, o objetivo passou a ser o de descobrir quem era o mandante do crime. Depois de Siciliano, a Polícia Civil chegou a mirar no conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Domingos Brazão, e no ex-bombeiro e ex-vereador Cristiano Girão. Este último chegou a ser condenado por formação de quadrilha por comandar a milícia da favela Gardênia Azul.
Depois de assumirem o caso no início deste ano, os investigadores da PF analisaram o processo com cerca de 60 volumes. Por coincidência, o delegado federal Leandro Almada, que atuou na “investigação da investigação”, passou a ser o superintendente da corporação e montou uma equipe para chegar aos mandantes. Por ordem do ministro da Justiça Flávio Dino, chegar ao mandante ou mandantes passou a ser prioridade.
A PF e o MP conseguiram comprovar, a partir da delação, a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa e do sargento reformadoCinco anos após o crime, ainda não se descobriu quem mandou matar Marielle e Anderson, nem o que motivou os assassinatos.
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