Vítimas de assédio de Pedro Guimarães na Caixa repudiam fala de Bolsonaro (via radaronline)
Segundo comunicado em nome das vítimas assinado pelo escritório da advogada Soraia Mendes, Bolsonaro minimizou o abuso e o sofrimento de servidoras do banco que tiveram que lidar por meses com os assédios de Guimarães, como apalpadas no corpo e convites para sessões de “massagens” e “saunas”. As vítimas criticaram a guarida dada pelo presidente a Guimarães no caso.
“É motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para ‘massagens’, ‘banhos de piscina’ ou idas a ‘saunas’ sejam naturalizados e tidos, repetimos, como ‘não contundentes’ pelo Chefe do Poder Executivo”, diz a nota.
“Acima de tudo, é motivo de indignação e revolta que, ao minimizar a dor e o sofrimento já expressos em inúmeros depoimentos perante a Corregedoria da Caixa, o Ministério Público do Trabalho e, no âmbito criminal, o Ministério Público Federal, as vítimas tenham a sua palavra posta em dúvida em contribuição ao processo de revitimização que um Presidente da República deveria ter como compromisso combater.
O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta terça-feira para manter a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que aumentou o poder de polícia da Corte. Em julgamento virtual, a maioria dos ministros decidiu seguir o relator Luiz Edson Fachin