União Europeia quer aumentar produção de munições para ajudar a Ucrânia

Bloco planeja entrar em modo 'economia de guerra' e repassar até 1 bilhão de euros ao setor bélico g1

Um soldado passa por munição russa capturada na vila de Blahodatne, na região de Kherson, na Ucrânia, retomada no dia 10 de novembro de 2022 — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

"Estamos falando em expandir a produção atual, modernizá-la – talvez criando novas linhas de produção e fábricas dentro de plantas que já existem, e também reconvertendo antigas fábricas de munições, que podem ser adaptadas aos padrões atuais", disse. O primeiro, já em andamento há algum tempo, consiste no uso de fundos compartilhados para ressarcir parcialmente os países da UE que recorrerem aos seus próprios estoques de armamentos para apoiar a Ucrânia.

"A Comissão Europeia está quebrando paradigmas", disse à DW Camille Grand, analista do Conselho Europeu de Relações Exteriores, think tank europeu especializado em política e segurança. "O termo 'economia de guerra' pode soar um pouco exagerado, mas, de certa forma, também nos diz algo sobre o quanto precisamos mudar."

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