Maduro 'continuará presidente, sim, de fato, mas não reconhecemos legitimidade democrática baseada em resultados [eleitorais] que não podem ser verificados', declarou Josep Borrell.
O chefe da diplomacia da União Europeia , Josep Borrell, disse, nesta quinta-feira que o bloco europeu decidiu não reconhecer a "legitimidade democrática" da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.
Borrell afirmou que a decisão da UE ocorre por conta da não publicação das atas eleitorais pela autoridade eleitoral da Venezuela. A divulgação desses documentos é cobrada pela oposição venezuelana e pela comunidade internacional desde a votação, em 28 de julho, em meio a acusações de falta de transparência no pleito.
“Como não há documentos e não há verificação, e tememos que nunca haverá, não podemos aceitar a legitimidade de Maduro como presidente eleito. O Conselho decidiu que Maduro não tem legitimidade democrática como presidente. Continuará sendo presidente de fato, sim, de fato.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela declarou Maduro como vencedor da eleição após uma suposta auditoria das atas eleitorais, a pedido do próprio presidente. A sentença do TSJ, considerada inapelável, referendou o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral . A Corte também proibiu a divulgação das atas.
Tanto o TSJ quanto o CNE são alinhados ao governo Maduro e, segundo uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, não podem ser consideradas instituições independentes.
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