A União Europeia e países vizinhos dos Estados Unidos, como Canadá e México, reagiram com críticas contundentes às tarifas anunciadas por Donald Trump sobre aço e alumínio. As tarifas foram consideradas inaceitáveis e prejudiciais ao comércio global, levando a amedrontamentos de contramedidas e um possível conflito comercial. Especialistas alertam sobre os impactos negativos nas economias de ambos os lados, com aumentos nos preços e uma menor competitividade.
A União Europeia e países vizinhos dos Estados Unidos expressaram críticas severas às tarifas anunciadas por Donald Trump sobre aço e alumínio . Em Paris, durante a Cúpula de Inteligência Artificial, o primeiro-ministro do Canadá , Justin Trudeau, afirmou que as tarifas são inaceitáveis e que o Canadá responderá de forma firme e clara. O Canadá é o principal fornecedor de aço e alumínio para os Estados Unidos, representando 80% das importações americanas de alumínio .
O México, terceiro maior exportador de aço para os Estados Unidos, após Canadá e Brasil, apresentou dados mostrando que, na última década, o país compra mais aço americano do que vende para os Estados Unidos.A União Europeia, por sua vez, exportou, em média, US$ 3 bilhões em produtos de aço para os Estados Unidos anualmente na última década. O comissário de comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, alertou que as tarifas americanas afetarão negativamente os próprios cidadãos dos Estados Unidos, aumentando os custos para seus negócios e contribuindo para a inflação. Sefcovic também destacou que a medida pode ter um impacto negativo no comércio global, criando uma situação de perda para todos os envolvidos.As duas maiores economias da União Europeia, França e Alemanha, manifestaram sua intenção de responder às tarifas de forma unificada. O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, afirmou que a União Europeia, como maior mercado do mundo com 450 milhões de cidadãos, possui força para tomar medidas nesse sentido. Scholz expressou o desejo de que os Estados Unidos reconsiderem a decisão, lembrando que guerras comerciais sempre prejudicam a prosperidade de ambos os lados. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, lamentou profundamente a decisão dos Estados Unidos, classificando-a como injustificada, prejudicial aos negócios e aos consumidores, e prometeu contramedidas firmes e proporcionais. Em um encontro paralelo à Cúpula de Inteligência Artificial, Von der Leyen conversou com o vice-presidente americano, J.D. Vance, reafirmando a importância das relações transatlânticas, apesar dos desafios. O futuro das relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia, no entanto, permanece incerto
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