Jack Matlock Jr. traduzia recados de Krushev para Kennedy na crise de Cuba e foi embaixador em Moscou no ocaso da Guerra Fria. Hoje, diz que demandas de Putin são razoáveis
Toda essa experiência faz do hoje professor convidado da Universidade Duke um analista bem informado a respeito da crise na Ucrânia. Um americano que serviu ao país e não tem medo de voltar aos fatos históricos para fazer as críticas que acha necessárias.
Esse país que já nasceu dividido manteve coesão com um governo central que, detalhe curioso, escolhe os líderes das províncias. É como se, no Brasil, o presidente da república pudesse determinar quem são os governadores dos estados. “Inclusive”, disse, “dois desses atiradores foram capturados pelos manifestantes e, depois de entregues aos líderes do movimento, eles sumiram”. Três meses de protestos terminaram com o assassinato de cerca de 50 manifestantes no dia 20 de fevereiro de 2014.
Províncias do leste se rebelaram e, com a ajuda da Rússia, começou o movimento separatista. Líderes da Crimeia pediram a anexação à Rússia e um acordo para resolver o problema foi assinado um ano depois. Trata-se do famoso Acordo de Minsk, pelo qual as províncias voltaram à Ucrânia, mas com algum grau de autonomia e anistia para os separatistas.
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