Dara Khosrowshahi, que havia recomendado um freio nas contratações em maio, afirma que retrato das ruas em economias como a dos EUA é melhor que as previsões dos economistas
O CEO global do Uber, Dara Khosrowshahi, disse nesta quarta-feira que a empresa é “resistente à recessão” e não vê necessidade de cortes de empregos, mesmo com a volatilidade do mercado e a perspectiva de uma recessão global pairando sobre as empresas de tecnologia.
Referindo-se ao impacto da alta de juros na economia dos EUA e suas repercussões no mundo, ele afirmou que é mais otimista que as previsões dos economistas de contração do maior PIB do mundo. A incerteza econômica global trouxe mais um desafio para o negócio de mobilidade urbana da Uber, que desmoronou durante a pandemia. Ao contrário da Lyft, a Uber pôde contar com sua plataforma de entrega de comida, que triplicou nos EUA à medida que os clientes presos em casa faziam mais pedidos.
No mês passado, a Uber apresentou o Uber Charter, um serviço de reserva de ônibus para grandes grupos diretamente no aplicativo. A empresa com sede em São Francisco também lançou o Uber Travel, que compila reservas de voos, hotéis e restaurantes e permite que pessoas nos EUA e no Canadá reservem viagens para cada etapa de seu itinerário.