A Polícia Federal faz uma operação de busca e apreensão de documentos na casa de Marcelo da Silva Vieira. No governo Bolsonaro, ele era responsável por classificar presentes recebidos pela Presidência.O que aconteceu:
Ele era ex-chefe-de-gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República e foi demitido em janeiro.
Em abril, Vieira prestou depoimento na PF sobre o caso das joias de R$ 16,5 milhões da Arábia Saudita.A PF tem especial interesse no celular de Vieira porque ele diz que fez tratativas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, por mensagens de texto no WhatsApp. No fim do depoimento, a PF pediu que Vieira deixasse o celular voluntariamente para perícia, mas ele e o advogado negaramSemanas depois, o delegado cobrou o advogado de Vieira e ouviu que o celular não seria entregue.
Vieira diz ter dado explicações técnicas sobre a impossibilidade de assinar o documento solicitando a incorporação de bens retidos pelo órgão, sendo que apenas ouviu do Presidente da República um"ok, obrigado". Segundo o oficial da reserva da Marinha, a ligação do tenente-coronel Mauro Cid foi realizada no dia 27 de dezembro, no apagar das luzes do governo Bolsonaro.
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