Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) projeta crescimento de 6% nas viagens domésticas este ano
As viagens domésticas, que representam mais de 90% do total de viagens do país, voam alto em 2024 e têm impulsionado números do turismo brasileiro. As vendas e distribuição de produtos turísticos no país, que no ano passado atingiram R$ 34,4 bilhões, devem terminar o ano com crescimento em torno de 6%, segundo projeções da Associação Brasileira de Agências de Viagens .
A percepção da executiva vai de encontro a dados oficiais sobre o tema. Em setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou módulo de turismo da Pnad Contínua. No estudo, foram mapeadas pelo menos 21,1 milhões de viagens, nacionais e internacionais em 2023, alta de 71,5% ante 2021. Das viagens em 2023, cerca de 97%, ou 20,4 milhões, tiveram destino nacional.
Outro aspecto que pode ter contribuído para maior interesse em viagens nacionais foi o patamar elevado do dólar, acrescentou Orlando de Souza, presidente executivo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil . O câmbio elevado, em 2024, encarece viagens internacionais, cotadas a dólar. O ministro do Turismo, Celso Sabino, deu sua visão se problemas em infraestrutura e logística poderiam ser entraves à continuidade de aquecimento do setor: “O governo brasileiro sabe aonde quer chegar e sabe o que precisa ser feito para chegar até lá”, respondeu.
Entre os que se beneficiaram do ambiente atual de viagens domésticas em alta está o grupo Águia. Há 24 anos no setor, a empresa reúne oito companhias da área, de turismo tradicional e esportivo até seguro-viagem: Stella Barros, Top Service, Gray Line, NEST Travel, 4BTS, Pallas e Lynx.
Ana Carolina Medeiros (Turismo) Celso Sabino Abav (Associação Brasileira De Agências De Viagen Anac Ministério Do Turismo Cnc (Confederação Nacional Do Comércio De Bens Serviços E Turismo) Ibge Grupo Águia Branca Turismo Dólar Serviço De Turismo Aeroportos
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