O presidente Donald Trump demitiu a almirante Linda Fagan, primeira mulher a liderar uma força armada dos EUA, após críticas por deficiências de liderança, falhas operacionais e foco excessivo em programas de diversidade.
O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , demitiu a almirante Linda Fagan do cargo de chefe da Guarda Costeira na noite de segunda-feira, horas depois de rescindir diretrizes de diversidade. Fagan era a primeira mulher a liderar uma força armada dos EUA. A decisão de Trump foi tomada após críticas de Fagan por deficiências de liderança, falhas operacionais e foco excessivo em programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).
O governo republicano tem questionado os programas de diversidade e priorizado a segurança nas fronteiras. O novo líder interino é o almirante Kevin Lunday.Durante sua liderança, Fagan trabalhou para reforçar o recrutamento e a retenção de militares em meio à queda no número de militares no país. Ela também enfrentou críticas por sua gestão de uma investigação sobre acusações de agressão sexual na academia da Guarda Costeira. Em março de 2023, a Guarda Costeira pediu desculpas por encobrir dezenas de casos documentados de agressão e assédio sexual ocorridos na academia entre os anos de 1988 e 2006. Em junho de 2024, durante testemunho perante o comitê de Comércio, Justiça e Ciência do Senado, Fagan foi criticada por fomentar uma 'cultura da ocultação', omitir informações críticas aos investigadores do Congresso e por não responsabilizar os culpados.O presidente Trump e outros republicanos criticam os programas do governo destinados a promover a diversidade, especialmente no âmbito militar. O indicado pelo presidente para liderar o Departamento de Defesa, Pete Hegseth, declarou que os cargos de oficiais superiores das Forças Armadas 'serão revisados com base na meritocracia, nos padrões, na letalidade e no compromisso com as ordens legais'. A segurança nas fronteiras é uma prioridade para o presidente Trump, que, em seu primeiro dia de novo mandato, declarou estado de 'emergência nacional' na fronteira com o México para reforçar os controles na região.
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