O presidente dos Estados Unidos eleito, Donald Trump, está convidando líderes da extrema direita mundial para sua posse em 20 de janeiro, quebrando a tradição diplomática americana.
O governo brasileiro enviou um convite protocolar para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Apesar da tradição de convites para missões diplomáticas, Trump tem quebrado a pràxe e convida a cúpula da extrema direita mundial para o evento. Ele já teve contatos diplomáticos intensos com líderes estrangeiros, incluindo ligações telefônicas e envio de diplomatas para negociações.
O Itamaraty enviou uma delegação para Washington antes da eleição, mantendo contato com ambos os partidos. Lula declarou apoio a uma vitória do candidato democrata. Para o evento de 20 de janeiro, o presidente argentino Javier Milei foi convidado e sua presença está confirmada. Diplomatas estrangeiros em Washington confirmaram a viagem ao UOL. Milei já se encontrou com Trump após a eleição e busca um acordo de livre comércio entre os EUA e a Argentina, o que exigiria a mudança das regras do Mercosul. Outros convidados incluem a primeira-ministra italiana Georgia Meloni e o presidente de El Salvador. Trump também pretende convidar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. O republicano ainda não escolheu seu embaixador no Brasil, mas já escolheu diplomatas para outros países como China, França, Israel, Reino Unido, Turquia, Grécia, Espanha, Holanda, Estônia, Bahamas, México, Canadá e Japão. Trump está montando uma equipe para lidar com a América Latina com nomes conhecidos por sua postura dura contra regimes na Nicarágua, Cuba e Venezuela
Trump Posse Extrema Direita Diplomacia América Latina
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