Teerã aceitou ampliar monitoramento da ONU em troca de aumentar taxa de produção de urânio altamente enriquecido para 60%, próximo dos 90% necessários para fabricação de armas atômicas
Teerã aceitou ampliar monitoramento da ONU em troca de aumentar taxa de produção de urânio altamente enriquecido para 60%, próximo dos 90% necessários para fabricação de armas atômicasTrump considera bombardeios preventivos para conter programa nuclear do Irã. Aumento na produção de urânio enriquecido preocupa. Opções incluem pressão militar e sanções. Irã aceita mais monitoramento da ONU.
A informação veio à tona no mesmo dia em que a AFP relatou que o Irã aceitou ampliar o monitoramento da Agência Internacional de Energia Atômica em troca de sua decisão de aumentar a taxa de produção de urânio altamente enriquecido, conforme relatado em um relatório confidencial da agência da ONU. O princípio básico de ambas as propostas é que a ameaça de força militar, especialmente se combinada com as sanções impostas pelos EUA que conseguem paralisar a economia do Irã, pode convencer Teerã de que não há outra opção a não ser resolver a crise diplomaticamente, especialmente em um contexto de enfraquecimento regional iraniano após aO Irã possui urânio altamente enriquecido em quantidade suficiente para...
Em vista dessas “mudanças”, a organização sediada em Viena, na Áustria, solicitou uma reavaliação de suas inspeções para garantir que “a instalação não esteja sendo usada para produzir urânio em um nível de enriquecimento maior do que o declarado e que não haja desvio de material nuclear declarado” Em 2015, um acordo assinado em Viena entre o Irã e grandes potências limitou o nível de enriquecimento de urânio a 3,67%. No entanto, com a retirada dos EUA por Trump três ano depois, a iniciativa tornou-se quase inoperante, e as negociações para reavivá-la fracassaram em 2022.
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