Em sua segunda noite como presidente, Donald Trump assinou uma série de decretos, incluindo a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Acordo de Paris. Trump também revogou 80 decretos da administração Biden e anunciou planos para contratar pessoas 'competentes' e 'leais ao público americano'.
Donald Trump deu um discurso a apoiadores durante a noite, na Capital One Arena, e assinou diversas medidas na sequência. Entre elas, afirmou ter assinado um decreto retirando o país da Organização Mundial de Saúde ( OMS ). Na Capital One Arena, Trump atacou a energia eólica, mais sustentável em comparação a fontes de energia não renováveis.
Em seus argumentos, também criticou a China, dizendo que não adianta apenas parte dos países terem energias sustentáveis se outra parte continua com a queima de combustíveis fósseis. A promessa de sair do Acordo de Paris – tratado global que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa – não é de agora. Em seu primeiro mandato, o republicano havia retirado o país do acordo, alegando que prejudicava a economia norte-americana. Joe Biden, em 2021, reverteu a medida quando assumiu a Casa Branca. Agora, nesta segunda, Trump assinou mais uma vez um decreto retirando os EUA do tratado. Apenas Irã, Líbia e Iêmen também estão fora do acordo.Trump também revogou 80 decretos da administração de Biden e demitiu “boa parte dos democratas de Biden”. “Acabou. Deveriam ser todos, mas, enfim, vamos ter que aguentar alguns deles, não tem jeito”, complementou. Trump disse que agora irá contratar pessoas “competentes” e que sejam “leais ao público americano”. Além disso, anunciou que todos terão que voltar a trabalhar presencialmente. Após o evento para apoiadores, o presidente dos Estados Unidos seguiu para a Casa Branca para assinar novas medidas. Um dos últimos atos do dia foi a assinatura do decreto para a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde. Para justificar a decisão, o mandatário apontou uma'injustiça' no investimento de cada país no grupo. “Pagamos US$ 500 milhões para a saúde mundial. E eu acabei com esse acordo. A China com 1,4 bilhão de pessoas. Nós temos, ninguém sabe o que nós temos, porque tantas pessoas entraram ilegalmente. Mas, digamos que tenhamos 325 milhões, eles tinham 1,4 bilhão de pessoas e estavam pagando US$ 39 milhões, e nós US$ 500 milhões. Eu acho que era injusto. Não foi essa a razão, mas eu resolvi sair. Eles me ofereceram voltar por US$ 39 milhões, mas teoricamente deveria ser menos que isso”, completou.
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