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Trabalho com Sayad e Mantega: a trajetória de Haddad na área econômica

construiu a sua carreira no “primeiro escalão” da política como ministro da Educação dos governos Lula e Dilma Rousseff entre 2005 e 2012 e prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016. Embora não tenha experiência em cargos executivos ligados à área econômica, Haddad já passou, no entanto, por postos estratégicos no setor, tanto na prefeitura paulistana quanto no primeiro governo de Lula.

Mestre em economia pela USP, Fernando Haddad foi subsecretário municipal de Finanças de São Paulo entre 2001 e 2003, tendo sido o braço-direito do secretário João Sayad, nomeado na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy . O trabalho na prefeitura que viria a comandar foi o primeiro cargo político de Haddad, que também é professor do Departamento de Ciência Política da USP e do Insper.

Haddad deixou o posto na administração Marta ainda no primeiro ano do mandato de Lula na Presidência, quando trocou a capital paulista por Brasília, convidado a ser assessor especial do Ministério do Planejamento, então comandado por Guido Mantega. Na pasta, Fernando Haddad foi encarregado de estruturar a lei das Parcerias Público-Privadas .

Fernando Haddad costuma citar como um de seus principais feitos à frente da prefeitura paulistana a renegociação da dívida da cidade com a União, que passou de cerca de 80 bilhões de reais para cerca de 30 bilhões de reais em sua gestão, por meio de alterações no indexador e na taxa de juros da dívida.

Desde a campanha presidencial, Lula vinha afirmando que pretendia nomear um ministro da Fazenda que tivesse traquejo político, predicado necessário às negociações com o Congresso. Em função disso, antes de o nome de Haddad ganhar força, já haviam sido cogitados nomes como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin , o deputado Alexandre Padilha e o governador da Bahia, Rui Costa .

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