Se o interesse em descobrir mais sobre a produção de conhecimento de pessoas negras cresce, também é necessário desmistificar o que perdura como um estigma. No caso das religiões afrobrasileiras, por exemplo, Winnie aponta um “fetiche” em relação aos saberes do terreiro.
“As pessoas acham que é astrologia, elas colocam dessa forma. Isso aumenta a curiosidade sobre as religiões, mas coloca tudo como se fosse a mesma coisa”, analisa. “Nos terreiros, há produção de conhecimento pela resistência. Eles foram excluídos de todos os espaços de saber, interpelados pelas mais violentas manifestações de proselitismo, e ainda resistem. Isso por si só já é destacável”, comenta.
Pela renomeada Winnieteca, a pesquisadora destaca que leitores têm tido interesse crescente em autoras da literatura nacional, como Ana Maria Gonçalves com “Um defeito de cor”, e Carolina Maria de Jesus, com “Quarto de Despejo”. Para ela, o alcance crescente do projeto precisa estar ligado, principalmente, à ideia de que ele tende a criar ramificações mais importantes no futuro.ampliar esse acesso cada vez mais, independente da produção das editoras.
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