Terceiro ano de governo Bolsonaro é marcado por CPI, pandemia e ameaças à democracia

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Terceiro ano de governo Bolsonaro é marcado por CPI, pandemia e ameaças à democracia
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Bolsonaro se tornou alvo de cinco novos inquéritos no STF e TSE e teve o indiciamento pedido pela CPI da Covid: g1

O terceiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro foi marcado por uma série de polêmicas envolvendo o próprio presidente, como ataques ao Supremo Tribunal Federal e à democracia, e uma CPI para investigar as ações e omissões do governo na pandemia.

No dia seguinte, o presidente declarou, em tom de ironia, que o país “está uma maravilha”. "Confusão ontem, viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado. Não, o Brasil está bem, está uma maravilha”, afirmou. Forças Armadas: Jair Bolsonaro disse que "quem decide se um povo vai viver numa democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas".

Falta de oxigênio no Amazonas: Com a falta de oxigênio hospitalar no Amazonas, o presidente Bolsonaro disse que "não é competência" e "nem atribuição" do governo federal levar oxigênio para o estado, que sofreu com a falta do insumo para atender pacientes da Covid-19. Bolsonaro afirmou que a política de preços de combustíveis da empresa "não vai continuar sendo um segredo de Estado". A declaração ocorreu um dia após Bolsonaro criticar a estatal em uma transmissão ao vivo, mesmo reconhecendo que a empresa tem autonomia.

Bolsonaro também disse que não "briga" com a Petrobras, mas quer mais "transparência" e "previsibilidade" da estatal. O presidente declarou ainda que não admite presidente de estatal que não tenha "visão de social". A frase repercutiu na imprensa internacional. A Reuters destacou que 'o governo federal tem demorado a comprar e distribuir vacinas'. O Washington Post afirmou que 'o vácuo de liderança de Bolsonaro deu ao vírus uma abertura para se espalhar' — e isso 'é uma ameaça ao mundo inteiro'.Troca no Ministério da Saúde: Bolsonaro escolheu o médico Marcelo Queiroga para substituir Eduardo Pazuello como ministro da Saúde.

Reforma ministerial: O presidente Jair Bolsonaro realizou uma reforma ministerial com seis trocas no primeiro escalão do governo. O presidente trocou comandos de Relações Exteriores, Defesa, Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo e Advocacia-Geral da União.CPI da Covid: Jair Bolsonaro disse que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, agiu com "imprópria militância política" ao mandar o Senado instalar a CPI.

Entre outros pontos, Bolsonaro disse no discurso que o Brasil se compromete a: zerar até 2030 o desmatamento ilegal; reduzir as emissões de gases; buscar 'neutralidade climática' até 2050, antecipando em dez anos; 'fortalecer' os órgãos ambientais, 'duplicando' recursos para fiscalização. A jornalista questionou Bolsonaro sobre as críticas que ele recebeu pela foto do CPF cancelado em um momento em que as mortes pelo novo coronavírus no Brasil se aproximam de 400 mil. O presidente, então, atacou a jornalista.Bolsonaro ataca Renan: Em discurso em Alagoas, reduto eleitoral do relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros , Bolsonaro repetiu o xingamento de "vagabundo" usado por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro , contra o relator da CPI.

Ataques à China: Em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que "ninguém sabe" a origem do vírus da Covid-19, mencionou a "guerra química" e fez uma referência indireta à China, principal fornecedor de insumos para vacinas produzidas no Brasil. Após Bolsonaro divulgar o relatório, o TCU desmentiu Bolsonaro e negou ter feito relatório que questione número de mortes por Covid.

O irmão do deputado Luis Miranda, Luis Ricardo Miranda, é servidor do Ministério da Saúde e disse em entrevista ao jornal "O Globo" que os dois se reuniram com Bolsonaro em março deste ano e relataram as suspeitas de irregularidades sobre as negociações da Covaxin. Terceira versão: Ainda em junho, o governo divulgou uma terceira versão sobre o caso Covaxin – a de que Pazuello repassou as acusações para o então secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, apurar.

André Mendonça no STF: O presidente Jair Bolsonaro oficializou, em ato publicado no "Diário Oficial da União" , a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal . Durante a entrevista, o presidente foi questionado sobre como será a escolha para o candidato a vice-presidente em 2022. Respondeu, então, que a escolha por Mourão em 2018 foi "a toque de caixa".

Bolsonaro convocou veículos de imprensa e usou a emissora pública de televisão para uma transmissão na qual, segundo anunciou, seriam mostradas "provas" das fraudes. Em vez de provas, no entanto, o presidente apresentou uma série de notícias inverídicas e vídeos que já foram desmentidos diversas vezes por órgãos oficiais.

A declaração de Bolsonaro foi numa entrevista transmitida pela rádio Jovem Pan em redes sociais, em que ele voltou a atacar o sistema de votação brasileiro. Desta vez, distorcendo o conteúdo de um inquérito da Polícia Federal, de 2018. Após a divulgação, o TSE apresentou uma notícia-crime sobre a divulgação. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a abertura de um inquérito sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro no vazamento da investigação sigilosa da Polícia Federal.

Bolsonaro volta atrás: Dois dias após as ameaças em 7 de setembro, Bolsonaro divulgou um texto intitulado "Declaração à Nação" no qual afirma que nunca teve "intenção de agredir quaisquer dos poderes". Segundo o texto, "as pessoas que exercem o poder não têm o direito de 'esticar a corda', a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia".

Discurso na ONU: Em discurso na abertura da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas , em Nova York, o presidente Jair Bolsonaro usou dados distorcidos para exaltar a política ambiental e o desempenho da economia brasileira durante o seu governo e defendeu a adoção do chamado tratamento precoce contra a Covid-19, cuja ineficácia é cientificamente comprovada.

O presidente repetiu a argumentação dos meses anteriores, e disse que não tem culpa pela alta do preço dos combustíveis. Além disso, o presidente demonstrou irritação quando é cobrado pela disparada dos preços.Guedes fica: Bolsonaro se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em meio a uma crise na pasta.

Participação no G20: O presidente Jair Bolsonaro afirmou na Itália, em discurso no G20, que o grupo formado pelas 20 principais economias do mundo precisa adotar "esforços adicionais" para garantir a produção de vacinas contra a Covid. Novo partido: Após idas e vindas, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal. Bolsonaro foi eleito presidente pelo PSL em 2018 e deixou o partido em 2019, em meio a divergências com a cúpula da legenda. Na ocasião, chegou a articular a criação de um novo partido, a Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.

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