Serviços de inteligência do exército libanês e da polícia atribuem os telefonemas a Israel
Bombardeios israelenses sobre a vila de El-Khiam, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel — Foto: RABIE DAHER / AFPIrã acusa Israel de matar quatro membros da Guarda Revolucionária em ataque à capital síria
Mas a mulher não tem conta bancária, diz à AFP seu neto, Hassan Shukeir. "Perguntaram-lhe se estava em Khiam e a chamada se encerrou quando respondeu que estava em Beirute", acrescenta.
Segundo uma fonte de segurança, os serviços de inteligência do exército libanês e da polícia atribuem os telefonemas a Israel. Este país, afirmam, teria conseguido invadir a rede de telecomunicações libanesas.
O proprietário da casa recebeu um telefonema pouco antes do ataque. O interlocutor quis se assegurar de que a família não estava em casa, segundo a fonte de segurança. Os combatentes do movimento xiita dizem ter desligado dezenas de dispositivos de espionagem, assim como câmeras instaladas em torres e centros militares israelenses na fronteira. Manifestantes seguram fotos de Avigail Idan, de 3 anos, e Tamir Nimrodi, 19, mantidos reféns pelo Hamas em Gaza, durante uma manifestação em frente a Downing Street, em 19 de novembro de 2023, para protestar contra o antissemitismo e pedir a libertação dos reféns.
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