Taxas dos DIs fecham em baixa firme com dólar abaixo de R$ 6

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As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira (22) em baixa firme, acompanhadas pela queda do dólar para abaixo de R$ 6. Investidores reduziram prêmios na curva a termo, em meio à expectativa de que o governo Trump adotará uma postura moderada em relação a novas tarifas sobre produtos estrangeiros. O recesso do Congresso no Brasil também contribuiu para a queda das taxas.

As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira (22) em baixa firme, em sintonia com o recuo do dólar para abaixo dos R$ 6. Investidores reduziram prêmios na curva a termo em meio à leitura de que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será moderado na adoção de novas tarifas sobre produtos estrangeiros. O noticiário político esvaziado no Brasil, em função do recesso do Congresso, contribuía para a queda das taxas.

No fim da tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para julho de 2025 -- um dos mais líquidos no curtíssimo prazo -- estava em 14,04%, ante o ajuste de 14,039% da sessão anterior. Já a taxa do contrato para janeiro de 2026 marcava 14,915%, com baixa de 3 pontos-base ante o ajuste de 14,946%. Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 14,94%, em queda de 9 pontos-base ante 15,029% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,85%, ante 14,964%.O dólar engatou baixa ante o real já no início da sessão, com investidores se apegando às notícias de que o governo Trump não adotará novas tarifas de importação em um primeiro momento, ainda que o presidente dos EUA ameace a China com uma taxa de 10% em 1º de fevereiro e o México e o Canadá com uma tarifa de 25% até 1º de fevereiro. A perspectiva de tarifas não tão altas favorece a leitura de que a inflação norte-americana pode não ser tão pressionada, o que permitiria ao Federal Reserve adotar taxas de juros menos elevadas no futuro. 'Embora ainda haja uma retórica agressiva, em termos de materialização de tarifas não é tão agressiva', ponderou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, ao analisar o início do governo Trump. 'Também havia uma 'gordura' evidente (nos preços no Brasil) por conta do fim do ano passado. Por isso o mercado queima prêmio de risco na curva de juros e queima prêmio no dólar', acrescentou.Nos últimos meses de 2024 tanto o dólar quanto as taxas dos DIs foram impulsionados pela desconfiança do mercado na política fiscal brasileira, ainda que o governo Lula tenha conseguido a aprovação de um pacote de controle de gastos. Com o Congresso em recesso até fevereiro, o noticiário local diminuiu, abrindo espaço para ajustes nos ativos. Na mínima desta quarta-feira, às 14h53, a taxa do DI para janeiro de 2033 -- um dos mais líquidos na ponta longa da curva -- atingiu 14,76%, em baixa de 20 pontos-base ante o ajuste da véspera. A retirada de prêmios na curva brasileira ocorria a despeito de, no exterior, as taxas dos Treasuries estarem em alta, com investidores à espera de novas medidas do governo Trump. Às 16h37, o rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- subia 3 pontos-base, a 4,601%. No trecho mais curto da curva brasileira, porém, o movimento foi limitado, com o mercado mantendo as apostas para a próxima semana de alta na taxa básica Selic, hoje em 12,25% ao ano. Perto do fechamento a curva a termo precificava 90% de probabilidade de elevação de 100 pontos-base da Selic, contra 10% de chance de aumento de 125 pontos-base. Na véspera os percentuais eram os mesmos

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