A cobertura do Censo Demográfico 2022 teve uma taxa de erro líquida de 8,3%, segundo a Pesquisa de Pós-Enumeração divulgada nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A cobertura do Censo Demográfico 2022 teve uma taxa de erro líquida de 8,3%, segundo a Pesquisa de Pós-Enumeração divulgada nesta quinta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística . O resultado da análise, que apura tanto as omissões quanto as inclusões indevidas feitas durante a realização da coleta, foi considerado"aceitável" para padrões internacionais, afirmou o corpo técnico do instituto.
A Pesquisa de Pós-Enumeração do Censo Demográfico 2022 faz uma análise da cobertura do levantamento censitário para mapear eventuais falhas na contagem de domicílios e de pessoas, que podem ser tanto por omissão dos existentes quanto por inclusão indevida de excedentes. A pesquisa de qualidade é realizada a partir de uma amostra de setores censitários selecionados após o término das coletas do levantamento censitário.
"Qualquer censo conta com algum nível de imprecisão", afirmou Souza, lembrando da extensão continental e complexidade territorial do Brasil."É uma operação muito complexa." A taxa de erro se mostrou mais elevada em cidades mais populosas, subindo de 3,86% em municípios com até 14 mil habitantes para 13,18% em municípios com mais de 1 milhão de habitantes. Quanto às faixas etárias, a pesquisa percebeu taxas de omissão maiores entre crianças na faixa de 0 a 4 anos e na população jovem adulta de 20 a 24 anos.
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