O mercado de trabalho americano continua robusto, mas a criação de empregos desacelera. Os setores de serviços se recuperam, enquanto indústrias dependentes de commodities sofrem com a volatilidade dos preços.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos diminuiu para 4%, impulsionada pela criação de 143 mil novas vagas de emprego. Embora este resultado reflita um mercado de trabalho resiliente, também sugere uma desaceleração no ritmo de expansão, já que a expectativa era de 169 mil novas posições.
O crescimento no emprego foi principalmente impulsionado pelos setores de saúde, comércio varejista e assistência social, enquanto a indústria de mineração e o setor de extração de petróleo e gás registraram perdas. Esses dados indicam uma recuperação contínua dos setores de serviços, fortemente afetados pela pandemia, enquanto indústrias dependentes de commodities enfrentam a volatilidade dos preços globais e a desaceleração da demanda.A redução na taxa de desemprego pode ser atribuída a revisões nos dados de meses anteriores. A criação de empregos em novembro foi ajustada de 212 mil para 261 mil, e em dezembro, de 256 mil para 307 mil. Essas revisões adicionaram 100 mil empregos ao total previamente relatado, minimizando o impacto do dado de janeiro e reforçando a percepção de resiliência do mercado de trabalho americano.No entanto, um fator que mantém o Fed atento é o aumento dos salários. O rendimento médio por hora subiu 0,5% em janeiro, alcançando US$ 35,87. No acumulado dos últimos 12 meses, os ganhos médios por hora subiram 4,1%. Esse crescimento salarial, benéfico para os trabalhadores, adiciona pressão à já alta inflação, desafiando os esforços do Fed para controlar os preços
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