Ex-ministro de Bolsonaro, o carioca obteve 55,35% dos votos, contra 44,65% do petista Fernando Haddad g1 eleições
Eleito governador de São Paulo neste domingo , Tarcísio de Freitas afirmou no discurso de vitória neste domingo que a partir de agora “vai olhar pra frente” e esquecer as diferenças com o governo federal, que agora terá Lula à frente.
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas durante o discurso de vitória neste domingo . — Foto: Reprodução/TV Globo “Tivemos uma eleição dura, apertada, uma das mais apertadas, diferença pequena. Temos campos de pensamento que divide o país. Linha mais progressista, uma mais liberal. O resultado das urnas é soberano. O que eu vou fazer em São Paulo, vamos honrar os compromissos. São Paulo tem muitas demandas, merece nossa atenção. A gente pretende traduzir o nosso plano, aquilo que defendemos na campanha”, disse.
“A nossa ideia tem um time técnico, qualificado, a altura da grandeza do estado de SP. O que pode esperar é a busca de competência, de perfis capazes que a gestão de São Paulo nos impor. Não vou anunciar nenhum nome. Vamos cuidar da transição. A equipe que vai iniciar a transição é a equipe que ajudou no plano de governo, são perfis técnicos. Vamos ter a colaboração do governador Rodrigo Garcia.
O estado de São Paulo, que é governado pelo PSDB há 28 anos, perdeu um representante do partido no primeiro turno, com a derrota do governador Rodrigo Garcia, que apoiou Tarcísio no segundo turno.No início da campanha, em agosto, Haddad liderou a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, mas viu sua distância diminuir a partir de setembro, quando Tarcísio e Garcia, que tentava a reeleição, começaram a se aproximar.
Durante a campanha, o governador eleito afirmou que deve haver "liberdade de escolha dos pais" em relação à vacinação de crianças. Em entrevista ao SP2, Tarcísio disse que não vai adotar medidas de retaliação contra pais que não vacinarem crianças. Questionado pelo g1 se as escolas vão deixar de notificar os conselhos tutelares, ele não respondeu.
O ICMS é um imposto estadual, compõe o preço da maioria dos produtos vendidos no país e é responsável pela maior parte dos tributos arrecadados pelas unidades federativas. No segundo turno, Haddad subiu o tom contra seu adversário, e a disputa foi acirrada na reta final, após a divulgação de um áudio em que um integrante da campanha da Tarcísio pede para um cinegrafista da Jovem Pan apagar um registro em vídeo feito do tiroteio que interrompeu a agenda do candidato e deixou um morto em Paraisópolis.
Fernando Haddad fez campanha ao lado do ex-presidente Lula e usou seus feitos como ministro da Educação do governo petista como argumento.