O novo presidente da Câmara, Hugo Motta, herda o debate sobre anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A oposição pressiona por sua aprovação com mudanças que incluam Bolsonaro.
O sucessor do presidente da Câmara , deputado Arthur Lira (PP-AL), terá como herança o debate sobre projeto de anistia para pessoas investigadas por participarem dos atos de 8 de janeiro de 2023. Nesta quarta-feira (8), os ataques completarão dois anos. A data será lembrada em cerimônia realizada pelo Palácio do Planalto, com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O desafio sobre pautar o projeto de lei deve ser herdado por Hugo Motta (Republicanos-PB), atual líder de seu partido e favorito na disputa pelo comando da Câmara. As eleições serão realizadas em fevereiro. Motta tem o apoio de quase todos os partidos da Casa. Para garantir o endosso de siglas tanto de esquerda quanto de direita, o deputado buscou não atrelar à sua campanha ao projeto de lei da anistia e possíveis compromisso relacionados à pauta. O tema divide a Casa. Enquanto a base aliada do governo quer barrar o avanço do texto, a oposição quer a aprovação do projeto com mudanças para que o perdão se estenda ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — para que ele retome os direitos políticos e a elegibilidade. Como a CNN mostrou, Motta deve repetir a estratégia de Lira de levar ao colégio de líderes temas mais polêmicos e, assim, apenas viabilizar o avanço de temas em que há consenso. Integrantes da oposição já sinalizaram que irão cobrar de Motta o andamento do projeto da anistia. Parlamentares, que integram a CCJ e que estavam envolvidos na articulação da matéria afirmam que houve promessas de Lira sobre o assunto. O entendimento é de que a sinalização de Lira teve influência no apoio de deputados bolsonaristas para o seu sucessor e que isso será repassado diretamente a Motta.
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