Witzel é acusado pela Procuradoria Geral da República de ter atuado em esquema de desvio de recursos na saúde durante a pandemia. Outros Estados também são investigados sobre gastos no período de crise. Por afonsobenites
que temiam a criação de um precedente perigoso no afastamento de Witzel através da decisão liminar de apenas um membro do Superior Tribunal de Justiça , o ministro Benedito Gonçalves. Witzel foi afastado para não atrapalhar a investigação do suposto esquema de corrupção na área de saúde durante a pandemia, que respingou até na primeira dama, Helena Witzel.
Nesta quarta-feira, a partir das 14h, os ministros da Corte Especial do STJ analisarão o caso e decidirão se Witzel deve seguir afastado ou não. Na Corte Especial o caso será julgado por 15 magistrados. Ao menos quatro deles se declararam impedidos e deverão ser substituídos. Um outro ainda analisa se participará do julgamento ou não. Quando um juiz de declara impedido de julgar, ele atende ao artigo 134 do Código de Processo Penal.
O advogado de defesa do governador, Roberto Podval, diz que o afastamento é uma história “sem pé nem cabeça”. “Ele não foi ouvido e foi afastado, e ainda queriam prendê-lo. Com base numa delação, que a principio é só uma delação. Não há provas”, afirma. Podval refuta os valores citados pela denúncia da PGR de que o governador teria recebido 554.000 reais de maneira ilícita.
O advogado joga luz sobre a facilidade com que Witzel foi afastado. “Para se afastar um juiz tem que ter dois terços de votos. Um governador se afastar com canetada?”, reclama. “Vice [Claudio Castro] dizendo que [Witzel] não volta mais, e presidente comemorando. Como não posso pensar que haja forças escuras trabalhando?”
Há, ainda, um pano de fundo que coloca Bolsonaro como interessado na saída de Witzel: a escolha do procurador-geral de Justiça do Rio que conduzirá as investigações contra o primogênito de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro , suspeito de comandar um
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