Em resposta a crescentes ameaças e ataques, o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou um investimento de R$ 84 milhões em reforço da segurança dos seus ministros. O contrato com a empresa privada Esparta entrará em vigor em fevereiro de 2024 e visa unificar os contratos existentes, aumentando a segurança dos ministros em diversos cenários.
O Supremo Tribunal Federal ( STF ) anunciou um investimento de R$ 84 milhões em reforço da segurança dos seus ministros, em resposta a crescentes ameaças e ataques contra o tribunal. O contrato, com a empresa privada Esparta, entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2024, e durará por dois anos. A iniciativa visa unificar os cinco contratos atuais de segurança privada existentes no STF , elevando o investimento total em R$ 5,2 milhões em relação aos custos anteriores.
O novo contrato contempla a contratação de 230 profissionais, dispostos em postos de trabalho estratégicos em quatro unidades da federação: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa localização estratégica visa garantir proteção aos ministros em seus locais de residência e acompanhar seus deslocamentos, tanto nacionais como internacionais. Além da segurança pessoal armada, os profissionais contratados também serão responsáveis por conduzir veículos oficiais de representação, garantindo a segurança e a fluidez das operações do STF. A prioridade do investimento é garantir a segurança dos ministros em um contexto marcado por um aumento significativo de ataques e ameaças contra o STF. O temor por ataques intensificou-se após os eventos de 8 de janeiro de 2023, e um ataque com explosivos em frente ao Supremo em 13 de novembro do mesmo ano reforçou a necessidade de medidas de segurança mais robustas. O contrato prevê a utilização de diversos equipamentos, incluindo 40 pistolas calibre 380 e 60 coletes à prova de balas, para garantir a proteção máxima dos ministros em todas as situações. A remuneração dos profissionais contratados variará entre R$ 3.641,15 e R$ 7.158,65 mensais, além de benefícios como vale-alimentação e auxílio-transporte. Em caso de deslocamentos, os seguranças receberão diárias no valor de R$ 624,76 para viagens dentro do país e de 509 dólares (cerca de R$ 3 mil) para viagens internacionais
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