Ministros do STF analisam investigações da PF sobre emendas parlamentares que se mostram 'pulverizadas', sem conexão clara. Casos envolvem 20 parlamentares, em tramitação sigilosa. Operações como 'Rei do Lixo' e nova ação no RS revelam desvios. Expectativa de distensão entre Poderes em reunião marcada para tratar do assunto.
Ministros do STF analisam investigações da PF sobre emendas parlamentares como pulverizadas, sem conexão clara. Casos envolvem 20 parlamentares, em tramitação sigilosa. Operações como"Rei do Lixo" e nova ação no RS revelam desvios. Expectativa de distensão entre Poderes em reunião marcada para tratar do assunto.
Atualmente, o Supremo conta com ao menos 20 investigações envolvendo o uso supostamente irregular de emendas parlamentares por senadores e deputados federais. Todos os casos tramitam em sigilo, mas estão na Corte em razão de alguma conexão com pessoas detentoras de foro privilegiado. Os atuais relatores são os ministros Flávio Dino, Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes.
Nos bastidores do Supremo, a operação mais recente é vista como mais uma demonstração de que o cabo de guerra do Congresso com a Corte gerado pelas emendas tende a esmorecer. A avaliação é que as determinações do tribunal precisam ser cumpridas de forma integral, e que as investigações enfraquecem o argumento do Congresso em prol de uma anistia para emendas destinadas antes de as medidas de transparência serem exigidas.
EMEDAS PARLAMENTARES PF STF CORRUPÇÃO INVESTIGAÇÕES
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