Uma ONG belga acusa um soldado israelense de crimes de guerra com base em posts em redes sociais. A investigação gerou reações internacionais e ameaças à advogada responsável.
Uma equipa de investigadores de uma ONG com sede em Bélgica reuniu publicações das redes sociais de um militar para formular uma denúncia em que o acusa da prática de supostos crimes de guerra. A publicação de um soldado israelense que deixou o Brasil foi um dos pilares da denúncia apresentada à Justiça federal. O militar deixou o país ao se tornar alvo da Justiça brasileira, gerando reações de autoridades israelenses e críticas à investigação.
A advogada que lidera o caso enfrenta ameaças online, enquanto a ação movida se baseia em evidências coletadas por uma ONG pró-Palestina. O militar, que ainda estava a serviço no seu perfil privado no Instagram, publicou uma frase de efeito: 'Que possamos continuar destruindo e esmagando este lugar imundo sem pausa, até os seus alicerces.' Cerca de dois meses depois, a publicação ressurgiu como o fio condutor de uma ação judicial em solo brasileiro, pedindo sua prisão por supostos crimes de guerra no território palestino. A autorização da Justiça para que a Polícia Federal investigasse o militar israelense, então de férias no Brasil, foi o desdobramento mais recente de uma série de casos envolvendo denúncias contra veteranos da guerra em Gaza, pautadas em evidências colhidas a partir de publicações feitas pelos próprios militares ao longo de seu serviço em território palestino
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