'Se nós, homens, fôssemos sinceros, deveríamos aceitar que criamos para as mulheres e os negros um mundo de excluídos', escreve Juan Arias
. Até a história do passado fomos nós que escrevemos. Hoje estamos diante de um Brasil duplamente dominado pelo pior da masculinidade e pela maior rejeição à mulher e àqueles que não se encaixam no modelo do macho alfa. Não seria por isso que o país está menos alegre, mais dividido, mais violento e com o ódio que corre solto?
O pouco da história que aqui foi criado e contado pelas mulheres aqui é o das mães, especialmente as pobres e negras, que tiveram de sustentar sozinhas seus filhos e família. E nessa história, às vezes escrita com sangue, podemos tocar com as mãos a força, o sacrifício e o trabalho amoroso que essas mulheres heroínas às vezes exibem até com alegria.
São essas mulheres que um dia também poderiam escrever a história deste país, como havia começado a fazer no
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