O calor intenso aumenta o risco de desidratação, especialmente para grupos vulneráveis. Entenda os sintomas, medidas preventivas e como se manter hidratado.
O calor extremo que persiste há dias, com previsão de duração por cerca de 10 dias, aumenta o risco de desidratação, especialmente para idosos, crianças e pessoas com condições de saúde que afetam a regulação térmica, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. A exposição solar prolongada intensifica a perda de líquidos e sais minerais, exigindo atenção e cuidados redobrados. \\\ Os sintomas iniciais de desidratação incluem sede intensa, boca seca e fadiga.
Em casos mais graves, podem surgir tontura, confusão mental e pele ressecada. Crianças podem apresentar ausência de lágrimas ao chorar, boca seca, urina escura e diminuição de sua quantidade. Já os idosos podem apresentar perda de elasticidade da pele, tontura e confusão mental. Gestantes manifestam sintomas gerais de desidratação. Vômitos e diarreia frequentes também podem contribuir para a desidratação, exigindo atenção especial. \\\ A desidratação, se não tratada, pode causar complicações graves como lesões renais, distúrbios nos eletrólitos e problemas circulatórios. O ideal é consumir, em média, 35 ml de líquido por quilo de peso corporal, considerando a prática de atividades físicas intensas e a exposição ao calor. Pessoas com problemas renais ou cardíacos precisam de orientação médica individualizada sobre a ingestão de líquidos. Além da água, leite, chás, sucos naturais sem açúcar e água de coco são boas opções. Isotônicos são recomendados para atletas de alto rendimento. Frutas como melancia, melão, abacaxi, laranja e morango, além de vegetais como alface, tomate e pepino, também ajudam na hidratação. Evitar a exposição solar direta, principalmente em horários de maior intensidade, usar chapéus, sombrinhas, roupas leves e claras e aplicar protetor solar regularmente são medidas importantes para prevenir a desidratação.
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