A melhor ginasta do mundo para de competir devido a um ataque de ansiedade e denuncia a grande pressão sofrida pelas estrelas do esporte. Rússia derrota Estados Unidos
desaparece do centro de ginástica. Abatida, de cabeça baixa, até seu brilhante uniforme vermelho-fogo, prata e azul marinho parece se apagar. A caminho de um canto escuro no pavilhão, longe dos holofotes que afetam a vista, é acompanhada por um assistente.
Biles volta alguns minutos mais tarde, quando suas três colegas de equipe, Grace McCallum, Jordan Chiles e Sunisa Lee, já estão no setor das barras assimétricas. É abraçada por sua treinadora, Cecile Landi, francesa de Marselha. Em seguida, a ginasta vai até sua mochila, tira um agasalho branco, veste-o sobre oe calça chinelos. Não disputará as assimétricas.
Biles é a melhor ginasta da história e uma referência para todas as mulheres negras. Chegou a Tóquio trazendo na bagagem o salto definitivo, o Yurchenko, com um duplo mortal carpado, tão difícil, tão perigoso, que nem os homens se atrevem a fazê-lo. Seria sua realização, como a pirotecnia final de uma sessão de fogos de artifício, estrondosa e definitiva. Foi o momento de ruptura.