Se Alexandre de Moraes ainda estivesse no comando do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é provável que o ministro respondesse prontamente, e em tom incisivo, ao ataque do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao sistema eleitoral brasileiro.
Se Alexandre de Moraes ainda estivesse no comando do TSE , é provável que o ministro respondesse prontamente, e em tom incisivo, ao ataque do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao sistema eleitoral brasileiro. Mais comedida, a ministra Cármen Lúcia, que preside a corte há quase dois meses, não deu declaração pública até agora.
O posicionamento do TSE traz consigo algumas mensagens. A primeira delas é a escolha de não bater boca em público com um ditador, para não reverberar ainda mais as acusações dele. A segunda é dar espaço para a diplomacia brasileira trabalhar.disse ter ficado assustado com a crítica recorrente de Maduro ao sistema eleitoral brasileiro.
Além da presença de Amorim na Venezuela, o TSE vai enviar dois servidores com perfil técnico para atuarem como observadores das eleições. A prática é comum na comunidade internacional. Nas eleições brasileiras, observadores de outros países estão sempre presentes e são bem recebidos pelas autoridades nacionais. A diferença é que na Venezuela eles não são bem-vindos.
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