Empresa chinesa tem sido acusada de trabalho forçado
Shein levou influenciadores para a China para ajudar sua imagemInfluenciadora com milhares de seguidores no TikTok, a americana Freeman foi convidada pela Shein para uma viagem com tudo pago de duas semanas pela China. Ela imaginou que fosse promover novos produtos, mas chegando lá descobriu que a empresa queria que ela e outros influenciadores visitassem as fábricas para conhecer os trabalhadores.
Nos Estados Unidos, a Shein tem sido acusada de que seus produtos são feitos com trabalho forçado e, por isso, a empresa queria que os criadores de conteúdo publicassem uma história mais otimista durante a viagem. Kenya fez 11 postagens no Instagram — onde tem 31.600 seguidores — incluindo vídeos, exaltando a varejista chinesa e suas condições de trabalho. Ela e outros influenciadores mostraram pilhas organizadas de pacotes, robôs movimentando mercadorias e fileiras de trabalhadores felizes.
O problema começou quando os seguidores que viram os vídeos começaram a fazer críticas. A Shein foi forçada a emitir um comunicado dizendo que estava “triste” ao ver a reação contra os criadores de conteúdo. Os influenciadores, então, deletaram comentários negativos em suas redes sociais e postaram vídeos defensivos.
No TikTok, os vídeos dos criadores de conteúdo ganharam vida própria, pois as pessoas usavam as ferramentas de edição do aplicativo para incorporar seus próprios comentários horrorizados.
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