Sete das dez imagens mais compartilhadas em grupos de WhatsApp durante a pandemia são falsas - CartaCapital

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Sete das dez imagens mais compartilhadas em grupos de WhatsApp durante a pandemia são falsas. Por agenciapublica

“É a maior coleta de grupos públicos”, explica Fabrício Benevenuto, pesquisador responsável pelo projeto. Embora a amostra seja robusta, não é possível saber quanto ela representa do total, por causa da falta de transparência da plataforma. “O WhatsApp não libera números, nem de quantos grupos públicos existem, ou números de usuários, quantas mensagens acontecem”, diz ele.

A imagem foi utilizada em diferentes redes sociais para desacreditar o número oficial de vítimas por Covid-19, que até então tinha tirado 114 vidas no Brasil . Textos e áudios compartilhados junto com o atestado de óbito afirmavam que se tratava de uma morte causada por explosão de pneu, ou outras fatalidades, e que teria sido registrada como morte por coronavírus por decisão dos governos municipais ou estaduais para inflar os números.

“A mentira continua acontecendo, independente de se foi checado. Não acabou o problema”, diz Benevenuto.Entre as cem imagens analisadas, 40 trataram da crise da Covid-19 e foram responsáveis por 56,5% dos compartilhamentos. Destas, 14 eram imagens que tentavam negar a gravidade da pandemia no Brasil, insinuando que a taxa de mortes estava inflada ou comemorando o número de curados, sem contextualizar a curva de crescimento da doença.

As conversas em grupos de WhatsApp durante a pandemia falaram também muito sobre as manifestações ocorridas entre março e junho pelo país. Das cem imagens mais compartilhadas, 29 tinham como tema principal algumas dessas manifestações – desde os panelaços, passando pelas carreatas pela reabertura do comércio em cidades pequenas, até os atos antidemocráticos em Brasília, investigados pelo STF.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado , que rompeu com o presidente em 25 de março, foi identificado falsamente como o agressor de um idoso em uma foto compartilhada em grupos de WhatsApp. A imagem foi compartilhada cem vezes em 54 grupos. A hidroxicloroquina, ou cloroquina, também foi apresentada como possível cura para o coronavírus em outras duas das cem imagens mais compartilhadas no período, mesmo sem haver nenhuma comprovação científica da eficácia do medicamento para o tratamento da doença.

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