Servidores repudiam retorno da Abin para estrutura do GSI

Posicionamento é reação a informações de que cotado para assumir Segurança Institucional quer mudar órgão

Gabinete de Segurança Institucional A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin emitiu nota após notícias de que oO presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar Amaro nos próximos dias. Ele vai substituir o também general Marco Gonçalves Dias, que pediu demissão após imagens da invasão ao Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

Nos vídeos, Dias aparece caminhando pelas alas do prédio, observando a destruição promovida pelos manifestantes bolsonaristas e, para alguns deles, apontando o caminho da saída. O ex-ministro diz que as imagens foram editadas e que ele atuou para retirar os invasores do local para serem presos em outro andar do palácio.

A Intelis afirmou que subordinar a Abin a um órgão militar é um "equívoco histórico" e que, em países democráticos, "os serviços de inteligência são liderados por civis e alocados o mais próximo possível do chefe de Estado e de governo". Na Casa Civil, diz a nota, houve "o resgate da real vocação da Atividade de Inteligência de Estado de prover assessoria técnica, especializada, imparcial e republicana aos tomadores de decisão no governo federal".

"Os eventos recentes mostram a importância de se reafirmar o poder civil na condução do Estado. A Inteligência de Estado, portanto, que assessora o processo decisório nacional no mais alto nível, deve permanecer sob tutela civil."Fachada da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, em Brasília — Foto: Reprodução/Abin

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