Crítico da Lei Rouanet, o cantor Gusttavo Lima escancara uma prática corrente de muitos artistas populares brasileiros: arrancar fortunas de cidades minúsculas e pobres para fazer shows e promover Bolsonaro
seus shows grandiosos ; acima, Bolsonaro exibe picanha de R$ 1,8 mil junto a Leandro Nóbrega, sócio de Lima no Frigorífico Goiás
Soube-se nos últimos dias que alguns críticos da Lei Rouanet mamam nas tetas de governos municipais e desenvolvem seus próprios esquemas para encher os bolsos de dinheiro público. E ficou a suspeita generalizada de superfaturamento de shows de artistas sertanejos, especialmente, pelo interior do Brasil. Tudo começou porque o cantor Zé Neto, parceiro de Cristiano, criticou a lei federal de incentivo à cultura e ofendeu a cantora Anitta de maneira acintosa.
Pela lei, não há necessidade de realizar licitação para as prefeituras contratarem artistas profissionais reconhecidos pela opinião pública para shows. Entende-se que suas apresentações são um serviço único. Mas o que se faz Brasil afora é um disparate, com despesas inexplicavelmente altas, sem critério de valor e uma evidente inversão de prioridades.
Gusttavo Lima é um bolsonarista engajado que faz algum afago no presidente sempre que pode. Em Brasília, no final de maio, o locutor de seu show no Estádio Mané Garrincha passou a fazer um discurso de viés político contra o comunismo. O frigorífico do qual é sócio, o Goiás, foi o fornecedor da picanha de R$ 1.799, de gado japonês wagyu, para um churrasco de Dia das Mães que Bolsonaro promoveu no ano passado.
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