Pete Hegseth foi confirmado como secretário de Defesa dos EUA em uma votação apertada, apesar de alegações de embriaguez excessiva e comportamento agressivo em relação às mulheres. O vice-presidente JD Vance desempatou a votação, que terminou em 50 a 50. A confirmação de Hegseth demonstra o poder político de Trump e sua capacidade de conseguir o que deseja do Congresso controlado pelos republicanos.
Em uma votação apertada ocorrida na noite de sexta-feira (24), o Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou Pete Hegseth como secretário de Defesa do país, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP). O escolhido de Trump para liderar o Pentágono enfrentou alegações de embriaguez excessiva e comportamento agressivo em relação às mulheres.
Hegseth, que assumirá também o comando das Forças Armadas dos EUA, foi confirmado após o vice-presidente JD Vance desempatar a votação, que estava empatada em 50 a 50 após três republicanos se juntarem aos democratas e independentes. Nos Estados Unidos, o vice-presidente também preside o Senado, sendo responsável por conduzir sessões e desempatar votações. Hegseth estava no Capitólio com a família. A AP destaca que raramente um indicado pelo presidente enfrentou questões tão abrangentes sobre sua experiência e comportamento como Hegseth, que é veterano de combate e ex-comentarista da Fox News. 'Temos um excelente secretário de Defesa e estamos muito felizes', disse Trump enquanto embarcava no Air Force One após avaliar os danos causados pelos incêndios na Califórnia. Trump afirmou que não se importava com a dissidência do senador Mitch McConnell, influente ex-líder republicano, que se juntou a outros dois republicanos, a senadora Lisa Murkowski, do Alasca, e a senadora Susan Collins, do Maine, ao votar contra Hegseth, pois o 'importante é vencer'. A agência informa que a capacidade do Senado de confirmar Hegseth, apesar das sérias alegações contra ele, demonstra o poder político de Trump e sua habilidade em conseguir o que deseja do Congresso controlado pelos republicanos, além da força das guerras culturais para impulsionar sua agenda na Casa Branca. Antes de Hegseth, apenas uma vez o vice-presidente teve que desempatar a votação de um indicado pelo presidente — durante o primeiro mandato de Trump, quando o vice-presidente Mike Pence deu o voto decisivo para confirmar Betsy DeVos como secretária de Educação. Na próxima semana, os senadores votarão outras escolhas de Trump para o gabinete, incluindo Kash Patel, aliado do presidente que publicou uma lista de inimigos, para o cargo de diretor do FBI, Tulsi Gabbard como diretora do escritório de inteligência nacional, e Robert F. Kennedy Jr., o ativista anti-vacinas, para Saúde e Serviços Humanos. 'O Pete Hegseth é realmente o melhor que temos a oferecer?' questionou o senador Jack Reed, de Rhode Island, o principal democrata do Comitê de Forças Armadas do Senado, pedindo aos colegas que refletissem cuidadosamente sobre seu voto. Todos os democratas se opuseram ao indicado. Mas o líder da maioria no Senado, John Thune, afirmou que Hegseth, como veterano da Guarda Nacional do Exército que serviu em missões no Iraque e no Afeganistão, 'trará a perspectiva de um guerreiro' para o cargo militar mais alto. 'Serão eliminados os dias de distrações woke', disse Thune, referindo-se às iniciativas de diversidade, equidade e inclusão que estão sendo reduzidas no governo federal. 'O foco do Pentágono será na luta militar.' Hegseth estava fazendo ligações na noite de sexta-feira para fortalecer seu apoio, já que sua confirmação estava em jogo
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