Um tribunal australiano condena pais e membros de uma seita religiosa por homicídio culposo da filha do casal, que morreu após ser privada de insulina por quase uma semana por motivos religiosos.
Um tribunal australiano condenou Jason e Kerrie Struhs, juntamente com 12 outros membros de uma seita religiosa , por homicídio culposo da filha do casal. A menina, que tinha diabetes, foi privada de acesso à insulina por quase uma semana. Durante o julgamento, ficou evidente que os pais, guiados pela crença de que Deus teria o poder de cura, decidiram abandonar o tratamento médico tradicional.
\Em depoimentos à polícia, Kerrie admitiu que os membros da seita oraram por Elizabeth, mesmo quando seu estado de saúde se deteriorava cada vez mais após seis dias sem insulina. Ela afirmou que, apesar da morte da filha a perturbar, não perderia a fé em Deus. Já Jason, responsável por aplicar a insulina, disse que a decisão de suspender o tratamento foi tomada conjuntamente e que acreditava que Deus teria curado a menina. \Segundo o juiz Martin Burns, a sentença foi motivada pelo fato de que o grupo religioso tinha uma 'crença fundamental' no poder de cura divina e não aceitava atendimento médico. A menina morreu de cetoacidose, uma complicação grave da diabetes, após a suspensão da insulina. Os pais foram condenados por homicídio culposo por abdicarem do dever de cuidar da filha, demonstrando 'grave falha moral e desprezo pela vida humana'. Os outros condenados foram declarados culpados pelo mesmo crime devido ao encorajamento aos pais para que impedissem a menina de receber insulina
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