Em visita curta e controversa a Pequim, o chanceler alemão pediu ajuda para Xi Jinping, que ainda hesita em condenar Moscou pelo conflito
Ele é o primeiro líder ocidental a viajar para Pequim desde o início da pandemia, bem como o primeiro a se encontrar com o presidente Xi desde que ele foi indicado para um terceiro mandato inédito no Congresso Nacional do Partido Comunista no mês passado, tornando-se o líder mais poderoso desde Mao Tsé-Tung.
Para membros do próprio governo alemão, o momento da visita é, no mínimo, questionável. Eles temem que sua presença esteja sendo usada para polir a reputação manchada de autoritarismo de Xi. Mas o chanceler alemão, como sua antecessora Angela Merkel, argumenta que os problemas globais só podem ser resolvidos através da cooperação com a China.
O chanceler alemão chegou ao poder prometendo uma política externa baseada em valores e uma mudança na abordagem da Alemanha em relação à China; uma promessa que ele reiterou antes de sua visita. “Se a China está mudando, nossa abordagem em relação à China deve mudar”, disse ele.
E Scholz escolheu viajar com uma delegação de executivos de empresas alemãs como BASF, Volkswagen e Bayer – sinal que supõe intensificar a cooperação econômica. Levar executivos era uma prática padrão para Merkel, que seguiu uma política de “Mudança por meio do comércio”, acreditando que os laços econômicos poderiam influenciar as relações políticas com países como China e Rússia.
O líder alemão terá que realizar um malabarismo complicado. Proteger a economia alemã sem correr o risco de acusações de que ele está colocando os interesses empresariais alemães acima de todos os outros.
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